quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Elipse está de aniversário!

Nesta revista colaboram:
Belem Grandal (Galiza) mora em Euskadi, Virgílio Liquito (Portugal), José Alberte Corral (Galiza), Alfonso Díaz "Foni" (Galiza), Manuel B. Rivas (Galiza), Samuel da Costa (Brasil), Fernando Fitas (Portugal), João Rasteiro (Portugal), Fernando Pereira (Portugal), Iolanda Aldrei (Galiza), Maria Dovigo (Galiza) mora em Portugal, José Manuel Barbosa Álvares (Galiza), Mário Adão Magalhães (Portugal), Rui Tinoco (Portugal), Augusto Fontam (Galiza), Ro Palomera (Galiza), Adriano Tarra Betassa Tovani Cardeal (Brasil) e J. André Lôpez Gonzâlez (Galiza).
Já cumprimos um ano com a revista número 4. Obrigados a tod@s @s colaboradoras/es, subscritoras/es e leitoras/es em geral. Ficamos gratos pela vossa fidelidade!!.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Areal




(Publicado em Elipse núm. 1)

José Goris (Vigo. Galiza)
Nasceu na comarca do Deça, paróquia de Manduas. É fotógrafo profissional desde o ano 1987. Participou em alguns concursos de fotografia e de desenho de cartazes, conseguindo no ano 2009 o segundo accessit no concurso de cartazes da festa de Reconquista de Vigo e em 2011 o 1º prémio no mesmo concurso representando com o seu cartaz as festa de dito ano. Tem também um diploma no concurso de fotografia realizado pela associação de comerciantes do casco velho de Vigo. Atualmente forma parte do coletivo Trisquel Art junto com Rosanegra e Cruz Martinez.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Non é igual

Non é igual

Non é igual, mais ser o mesmo,
to f®ack-asar que o seu xerundio
F®ack-asar é vararse nas borras de f®acturas tatuadas en auga
o seu xerundio é un adeus tatexado en m€tal
Un adeus Anllón$, adeus sendeiros,
adeus toxos e chorimas
que non moven papaventos
Adeus, adeus que te má₪cha®
queixumes do teu sustento
Non é igual, mais ser o mesmo
a® que vento en movemento
O a® é adeus Testeiro
adeus outeiros de Brués
e fotiños do lugar
adeus sen esp@vento   nin pebidas de falcón
adeus por semp®e quizais
O movemento é un peto sen peneirar
alí onde quentar as chairas das termas
e caducar carozos traficando incenso
Adeus, adeus que te bang!,
que non é o mesmo nin me dá igual

(publicado em Elipse núm. 1)

Moncho Iglesias Míguez (Vigo, 1974. Galiza)
Licenciou-se em Filologia Hispânica e está a fazer a sua tese de doutoramento comparando contos de tradição oral palestinos e galegos. Ministra aulas de espanhol na Universidade de Sichuan na China, trabalho que combina com a escrita literária e jornalística, e com a tradução. Colabora habitualmente com revistas como Tempos Novos e Dorna e no jornal digital Praza pública.
Entre as suas obras figuram títulos como o poemário Oda ás nais perennes con fillos caducos entre os_brazos (2007), o romance Tres cores: azul (2009), os poemários Pedras de plastilina (2012) e Abuelita-Aboiña (2013) ou as traduções desde o hebreu O condutor de autobús que quería ser deus (2006) e Saudades de Kissinger (2011), e de Mahmud Darwix, a partir do árabe: Carné de identidade (2012).